sábado, 14 de outubro de 2023

A QUESTÃO PALESTINA - HOJE E SEMPRE


         Com o ataque do Hamás às populações civis de Israel, desencadeou-se um clima de revolta diante da ação violenta de uma tropa militarizada contra civis, com muitos mortos, feridos e prisioneiros reféns. 

          De outra vertente veio ao conhecimento do mundo a  situação da Palestina, sofrendo  com a péssima qualidade de vida de seus habitantes, como resultado de bloqueios e toda sorte de restrições ao desenvolvimento da sua economia e,  apresentando esse quadro cada vez mais agravado no correr dos anos.

         Como se não bastasse, os mapas atuais da Palestina e Israel  mostram o resultado das constantes invasões do território palestino para instalar os assentamentos agrícolas judeus, com a drástica diminuição da sua área territorial, com o deslavado esbulho do espaço nacional pela força das armas do exército hebreu e humilhação constante do seu povo.

        Nessa semana, em todos os países do mundo, levantaram-se vozes de protesto em favor da Palestina. Ouviam-se em Nova Iorque, Londres, Paris e muitas outras cidades as palavras de ordem: 

        - "Free, free Palestine,

           From the river to the sea,
       
           Palestine will be free."


DIMINUIÇÃO DO TERRITÓRIO PALESTINO DE 1948 À 2023


                        MANIFESTAÇÃO EN NOVA IORQUE - 13 DE OUTUBRO DE 2023


                       

BROADWAY





  











                                             LONDRES - 14 DE OUTUBRO DE 2023







MADRID -  15 DE OUTUBRO DE 2023















A PUNIÇÃO DO POVO PALESTINO



E A PUNIÇÃO DESSAS 161.967 VÍTIMAS DO SIONISMO?






























segunda-feira, 25 de setembro de 2023

domingo, 3 de setembro de 2023

GUARDA NACIONAL OU POLÍCIAS ESTADUAIS DE ESTATUTO CIVIL?

 

O atual sistema de segurança pública brasileira foi criado por inspiração da legislação da ditadura militar em 1969, nos mesmos moldes das iniciativas dos governos fascistas europeus da década de 30, que erroneamente militarizavam as atividades de polícia e segurança pública, quando são atribuições civis e de responsabilidade da Administração Civil.



Fragmentaram aqui a polícia brasileira nos seus dois principais ramos - polícia judiciária e polícia ostensiva, desrespeitando a unidade organizacional da polícia única, como ensinam as sociedades culturalmente avançadas, praticamente a destruindo quanto à sua eficiência e racionalidade. Hoje a sociedade brasileira, os cidadãos para os quais devem estar voltados todos os cuidados, preocupações e bons serviços do Estado, suportam a dificuldade dessa malograda estrutura em conter a explosão quase que incontida da criminalidade, com índices aumentados de todas as modalidades delitivase desesperadoras cifras de homicídios, que num único exercício superam o número de 60.000 mil mortes.



Nessas condições essa estrutura falha, na sua maior parte indevidamente militarizada, também imposta ao cidadão que nunca a aceitou (vejam as manifestações populares e seus refrões), vai ser sempre contestada.



Em lugar do atual governo tentar reverter a situação na direção da recriação de polícias civis completas, a volta do funcionário civil uniformizado a serviço do cidadão e com ele irmanado na proteção dos seus direitos e bens comuns da sociedade, parte para fórmulas estranhas e desconhecidas (Guarda Nacional?), desdenhando seguir a experiência de quem acertou no bom desempenho da missão, como as polícias dos estados federados da Alemanha ou outras organizações similares revestidas de tradições cidadãs e eficiência policial.



Repete o erro do infausto ditador Costa e Silva e seu grupo, propenso a resolver as questões do estamento militar as custas do sacrifício financeiro dos estados brasileiros que passaram a suportar o custoso e desastroso encargo e da população de “paisanos”, se considerar os resultados, os últimos a serem pensados.



O que o Brasil precisa é de estados federados com polícias de estatuto civil, completas (judiciária + ostensiva uniformizada) na busca, enfim, de uma Polícia de verdade. Esqueçam o militarismo, os seus tanques e canhões ou GLOs, como os desfiles de tropas no Rio de Janeiro em 2018. Os nossos policiais estão acostumados ao enfrentamento diário dos piores bandidos com armas de guerra e em terreno difícil, com coragem e eficiência, experiência esta que os militares das FFAA não têm oportunidade de obter.






quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

A HISTÓRIA, por Eduardo Galeano

                                           HISTÓRIA


 " ...o mundo está feito de histórias

"   ... porque são as histórias que a gente conta, que a gente escuta, recria, multiplica,

 são as histórias que permitem transformar o passado em presente e que, também,

permitem transformar o distante em próximo, possível, visível"

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

DILEMAS DA POLÍCIA JUDICIÁRIA

 




      Milícia é sinônimo de gendarmaria. Exemplos de milícias: Carabineiros da Itália, Gendarmaria Nacional da França, Guarda Civil da Espanha, Guarda Nacional Republicana de Portugal. Nós países da Europa Latina durante o fascismo as milícias ou gendarmarias foram lançadas no policiamento da sociedade civil, coisa que a União Europeia está procurando reverter. Já estão recolhidas para as áreas metropolitanas a Gendarmaria francesa e a Guarda Civil espanhola. São polícias, as polícias estaduais alemãs, as polícias inglesas, as polícias de condado norte americanas, a Polícia de Estado italiana, o Corpo Nacional de Polícia da Espanha, a Polícia Nacional da França, todas no policiamento urbano, sendo que a Polícia Nacional, de estatuto civil, já ultrapassou os efetivos da polícia militarizada, ou milícia ou gendarmaria. Essa denominação estapafúrdia de milícia para os criminosos é coisa recente e ridícula.


      No Brasil, por conta do general Costa e Silva e seu grupo, o sistema policial é totalmente diferente do resto do mundo. Em lugar de copiarem a eficiência, guiaram-se por interesses. Por isso a realidade da verdadeira organização policial nos confunde.


      Mas não confunde a PM, que trabalha intensamente por um ciclo completo.

      Qual será o motivo misterioso pelo qual a nossa Polícia Civil mantém o mesmo efetivo de 9.000 servidores de 1975. E olha que aumentaram população e incidência criminal em proporção geométrica.

       Estão nos canibalizando como fizeram com a antiga e poderosa Guarda Nacional .

       Se as polícias civis não reformularem as suas doutrinas (se é que têm) com a devida urgência será o fim da almejada polícia civil para a sociedade civil.

      Aliás, almejada por toda a civilização.

COMO O MILITARISMO PREJUDICOU A POLÍCIA CIVIL

  Quando o ditador Costa e Silva (1969) separou as atividades policiais, contrariando o que existe no resto do mundo civilizado, limitando a...